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- Recebimento de correspondência.
-
Com pedido de publicação, recebemos de uma nossa colaboradora, que optou por se
identificar apenas por suas iniciais (N.S.R.S), uma das mais célebres entre as
inúmeras e magistrais citações do grande jurisconsulto RUI BARBOSA – “Primus
inter pares” do nosso mundo jurídico.
“De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver prosperar a desonra, De tanto ver crescer a injustiça, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, O homem chega a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.
- Esta
citação, pode-se dizer, é um verdadeiro libelo acusatório, figurando como um
réu confesso: o País dos Tolos. Lastimável apenas que não tenha sido
apresentada em seguida à sentença de pronúncia, com a qual o nosso país dos
tolos, sem tugir nem mugir, certamente haveria por força da lei, de se conformar.
- E uma vez firmada jurisprudência pela hipotética solução
dada pelo STJ a esta questão de direito. E tendo a presidir o Supremo Tribunal
de Justiça, um juiz, força é dizê-lo, assemelhado àquele magistrado citado no
bíblico livro dos juízes (mutatis mutandis) e que o povão costuma chamar de “Madeira
de Lei que o cupim não rói”, é claro que isto aí já é uma outra estória!
Meu nome é Armand. Armand’Durval.
DIR.REL.PUB./ INRJ
PS: Claro que todos sabem na ponta da língua os nomes dos
dois juízes que estão implícitos aí no texto. E claro também que a força do
Direito, via de regra vale mais que o direito da força. Porém, faz-se mister
que se diga que as SANÇÕES legais aplicadas por aqui, até a praticantes de
crimes hediondos, são tão ridículos e IMORAIS, que o bloco dos saudosos da Lei de Talião, cada dia aumenta mais...
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