A NOVA ONDA/ INTERAGIR
- É bom ser bom. Pena que não
exista, ainda, NINGUÉM BOM. – Examinai as escrituras.
- Naqueles dias, imprudentemente,
alguém assim interpelou ao homem de Nazeré: ...”Bom mestre, o que devo fazer
para...”
- A estonteante resposta do
Nazareno, ainda hoje atordoa quase todos os mortais de ambos os hemisférios da
nossa discutível civilização: ...”Porque me chamas de bom? – Bom tão somente é
o meu pai”.
-
Portanto, quem em o nosso atual estágio tenha já alcançado o elevado grau de
ser menos mau que os mortais comuns –
que exulte de alegria! – Certamente você integra o seleto, embora diminuto,
grupo dos seres humanos que apesar de ainda adoentados, a cada dia que
passa, mais e mais precisa menos de tomar remédios.
-
E talvez até ainda melhor que tudo isto: - Não existe nem existirá a mínima
possibilidade, próxima ou remota de regressão para você.
- Quando muito, dada sua frágil condição de ser
humano, no máximo você por um certo e determinado tempo poderá optar por
estacionar no invejável estágio de dar combate às forças do mal, e isto é
claro, apenas para retemperar as forças.
- Porque você agora, afinal, está
fadado a combater o bom combate. Segurar o embalo sem vacilar. E andar com fé,
que a fé não costuma falhar. Que bom que você existe, que lástima que existam
tão poucos de você ainda, em tantos lugares. Mas este sufoco certamente há de
durar bem pouco, e isto é claro, já é uma outra estória.
OS: Se o embalo é para endurecer,
endureça, mas sem perder a ternura. Se for dirigir não beba. Se for beber me
chame, que estou de armadura, mas não sou bom de ferro.
Meu nome é Armand. Armand’Durval
DIR.REL.PUB/INRJ
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