A NOVA ONDA/ INTERAGIR
- “A lenda do Cavalo Branco que cometeu suicídio na cidade
de Nâncy, na França.”
-
E suicídio por patriotismo, diga-se en
passant (pron. ã passa). Não raras vezes um nosso amigo praieiro conta
estórias que forçam até mesmo alguns dos seus malungos velhos de fubuia a levar
disfarçadamente a mão que não segura o copo ou o cigarro, aos olhos embaçados.
-
E vamos sem mais preâmbulos à estória que vem a seguir e que certamente é uma
delas: “Os franceses resistiram aos alemães, como num bom combate resiste um
leão ferido”. Mas a blitzkriog alemã, força é dizê-lo, era avassaladora. E tão
logo foram vencidos, viu-se o país dos francos ocupado pelas forças germânicas.
E aparentemente tudo voltou a ser como dantes no quartel de Abrantes, mas só
aparentemente.
- Em surdina a resistência
nacionalista maquinava a desforra contra os invasores. E aconteceu que lá um
certo dia, um oficial alemão frente a uma escolta de passagem pela cidade de
Nâncy, numa pequena aldeia, botou o olhar num belíssimo cavalo pertencente a um
pobre aldeão. E ofereceu um bom dinheiro. Com surpresa, porém, ouviu o campônio
dizer em alto e bom tom: - Além do cavalo não estar à venda, eu não negocio com
os inimigos da minha pátria!
- E como a
digitadora não é de ferro, numa outra estória certamente se o bom Deus
permitir, todos haverão de saber o que aconteceu com o corajoso aldeão e o seu
valente e heroico cavalo branco.
- O meu nome é Armand. Armand’Durval
DIR.REL.PUB/INRJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário