domingo, 3 de junho de 2012

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A NOVA ONDA/ INTERAGIR
- “Enquanto mandacarú secou, e da Paraíba chuva sumiu, o rio-mar, o amazonas subiu.”
- Assim começa a letra de um Baião imortalizado pelo grande cantador Orlando Dias, em passant pelo gênero musical  do nosso também saudoso Luiz Gonzaga, rei do Baião.
- O Baião gravado por Orlando Dias guarda uma certa semelhança com a música TRISTE PARTIDA, toada em que o Grande LUA, bota muito marmanjo pra ficar de olhar embaçado, principalmente se nordestino for.
- Dado o atual momento de sofrimento e deseperação vivenciado pelo povão do norte/nordeste, o escriba optou por prestar singular homenagem ao cantor Orlando Dias, que o nosso Rei do baião, vez por outra e anualmente é lembrado e pelo menos o centenário da sua triste partida milagrosamente não passará em branco, graças talvez a sua extrema veneração ao Padim Ciço e a nossa Santinha Morena, Senhora de Aparecida, padroeira do Brasil.
Eis pois a seguir, na íntegra a letra dum raríssimo Baião gravado por Orlando Dias:. “Enquanto mandacarú secou/ e da Paraíba a chuva sumiu/ o riu-mar, o Amazonas sibiu/ ô que vida danada do Povo do  Norte/ só vive enfrentando perigo de morte/ o norte do meu Brasil: Quando há seca é o gado que morre/ É o povo que corre, com medo que corre. Todo o Sertão!/Mas se um dia a chuva desaba, parece castigo/ e tudo se/ acaba na inundação!/ e quando foge de pau-de-arara, caipora dá na cara/ “vira o caminhão não, não não! Não chega em São Paulo não!” (bis).
- Claro que com a dinheirama das incontamilhões que vêm por ai, as mazelas deste tenebroso ciclo de fenômenos de seca e enchente, serão por fim debelados. Mas isto é claro, já que estamos tão próximos das eleições, certamente é uma outra estória.
Meu nome é Armand. Armand’Durval

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