A NOVA ONDA/ INTERAGIR
- As charges e os jornais nossos
do dia a dia.
- Não vai nenhum exagero em afirmar
que sem os chargistas, os nossos jornais, de tão áridos nada ficam a dever a
amargurada e intragável secura climática que tanto infelicita o nosso irmão
nordestino, avesso já de hábito a leitura e, embora forte por atavismo, de
compleição esquelética.
- Mas que se faça justiça aos
jornais, que a cada dia mais se torna difícil a arte de fazer rir e a
contratação de bons humoristas. Trocando em miúdos, os jornais, e mesmo não
poucos programas da TV vêm se agarrando com unhas e dentes aos bons chargistas.
-
É que o humorismo mudou de palco e de figura. E é desleal a concorrência dos
políticos galhofeiros e aloprados oficiais. E os profissionais do humor se sentem
logrados, vilipendiados. Via de regra, basta que um candidato a cargo político
no horário eleitoral ou não, abra a boca para que suas palavras se transformem
em piadas hilariantes.
- Até quando afinal? Até quando estes histriões e
haraganos e corruptos hipócritas e devassos abusarão dos eleitores no País dos
Tolos?
- Como responder acertadamente esta questão não é nada
fácil, mas é claro que isto já é uma outra estória.
Meu nome é Armand. Armand’Durval
DIR.REL.PUB/INRJ